sexta-feira, 22 de setembro de 2006
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
Orlando
Esta é a imagem publicitária da produção. Os bilhetes estão esgotados desde Julho, segundo a informação que me foi dada! Novembro ainda está longe, mas os ensaios começam daqui a 13 dias e já estou a decorar a minha parte.
A minha personagem, Dorinda, deve ser a personagem mais boazinha do mundo da ópera! Roubam-lhe o namorado, queimam-lhe a cabaninha... mas está sempre a tentar ajudar, entre os muitos suspiros e árias.
A minha personagem, Dorinda, deve ser a personagem mais boazinha do mundo da ópera! Roubam-lhe o namorado, queimam-lhe a cabaninha... mas está sempre a tentar ajudar, entre os muitos suspiros e árias.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
domingo, 17 de setembro de 2006
Então e o veadinho?
Por falar em bichinhos...
Fomos até à Nazaré. Nunca lá tinha ido, que me lembre, e foi lá que a minha mãe passou vários Verões na sua infância e adolescência. Tirando uma ou outra construção desvirtuada, é uma terra bem bonita.
Segundo a lenda, Don Fuas Roupinho estava a perseguir um veado, numa das suas habituais caçadas. Como havia bastante névoa, só se deu conta que havia um abismo mesmo em frente quando o cavalo chega ao extremo do rochedo. Don Fuas evoca a Virgem, cuja imagem esculpida pelo próprio São José estaria depositada ali perto, e dá-se o milagre quando Nossa Senhora aparece em frente ao cavalo, ficando este quase paralisado e salvando-se Don Fuas de morte certa. Claro está que ninguém se importou com o pobre veadinho, que caíu no abismo. Estive lá e é bastante fundo e assustador. No Santuário de Nossa Senhora da Nazaré há uma cena do milagre muito bonita. Mas qual não é o meu espanto quando reparo no ar aterrado do veado, que, ao cair, olha para trás num pedido silencioso de ajuda. Ao menos que pintassem um veado sem cara ou sentimentos para que a pessoa não foque tanto a atenção no veado e no facto de Nossa Senhora não se ter importado com o coitado!
Bom, comentários tontos à parte, aqui vão umas fotos que tirei dessa bela cidade-praia.
Fomos até à Nazaré. Nunca lá tinha ido, que me lembre, e foi lá que a minha mãe passou vários Verões na sua infância e adolescência. Tirando uma ou outra construção desvirtuada, é uma terra bem bonita.
Segundo a lenda, Don Fuas Roupinho estava a perseguir um veado, numa das suas habituais caçadas. Como havia bastante névoa, só se deu conta que havia um abismo mesmo em frente quando o cavalo chega ao extremo do rochedo. Don Fuas evoca a Virgem, cuja imagem esculpida pelo próprio São José estaria depositada ali perto, e dá-se o milagre quando Nossa Senhora aparece em frente ao cavalo, ficando este quase paralisado e salvando-se Don Fuas de morte certa. Claro está que ninguém se importou com o pobre veadinho, que caíu no abismo. Estive lá e é bastante fundo e assustador. No Santuário de Nossa Senhora da Nazaré há uma cena do milagre muito bonita. Mas qual não é o meu espanto quando reparo no ar aterrado do veado, que, ao cair, olha para trás num pedido silencioso de ajuda. Ao menos que pintassem um veado sem cara ou sentimentos para que a pessoa não foque tanto a atenção no veado e no facto de Nossa Senhora não se ter importado com o coitado!
Bom, comentários tontos à parte, aqui vão umas fotos que tirei dessa bela cidade-praia.
No Jardim Zoológico
Em Lisboa, eu e o Ed visitámos o Jardim Zoológico, coisa que não fazia há séculos. Infelizmente, não posso provar, mas fica a minha palavra de honra de que recebi um beijo apaixonado de um leão marinho e que fui brincar com uma golfinha, fazendo-lhe cócegas na barriguinha macia e dando-lhe um beijinho repenicado. Outros bichinhos não estavam tão "virados" para a brincadeira... ou estavam...?! Ó donas girafas, isso é para a fotografia?
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Uma picada nas costas
Ora bolas! Eu sei que tenho muito para fazer, mas não me apetece nada voltar já para Londres... Mais uma semanita seria bom... Isto de comprar bilhetes com antecedência imaginando quanto tempo levará para matar as saudades não resulta.
E, quando voltar, já a Carlotinha estará maior. Não estarei cá quando der o seu primeiro miado-que-se-ouça. Não estarei cá quando partir a sua primeira jarra. Não estarei cá quando lhe der a sua primeira diarreia e lhe cortarem as unhas. Bom, ao menos estive com ela na sua primeira vacina. Foi hoje. Detestou. Agora está a um canto quietinha a pensar no que teve de passar: a temperatura que lhe tiraram pelo lado que não deviam, a pica no cachacinho que teve de ser dada em duas levas porque alguém não a soube controlar...
Ela está que parece que perdeu a confiança na raça humana, que só lhe dava carinho e comida, e agora leva com uma picada nas costas!
Mas eis que vê um cursor no monitor a andar de lado para o outro e umas letrinhas a aparecer que parecem umas lagartinhas todas seguidinhas. E eis que surgem na parede, no chão e na saia castanha para onde pula as suas amiguinhas preferidas de brincadeira: as sombras. Pronto, já esqueceu.
E, quando voltar, já a Carlotinha estará maior. Não estarei cá quando der o seu primeiro miado-que-se-ouça. Não estarei cá quando partir a sua primeira jarra. Não estarei cá quando lhe der a sua primeira diarreia e lhe cortarem as unhas. Bom, ao menos estive com ela na sua primeira vacina. Foi hoje. Detestou. Agora está a um canto quietinha a pensar no que teve de passar: a temperatura que lhe tiraram pelo lado que não deviam, a pica no cachacinho que teve de ser dada em duas levas porque alguém não a soube controlar...
Ela está que parece que perdeu a confiança na raça humana, que só lhe dava carinho e comida, e agora leva com uma picada nas costas!
Mas eis que vê um cursor no monitor a andar de lado para o outro e umas letrinhas a aparecer que parecem umas lagartinhas todas seguidinhas. E eis que surgem na parede, no chão e na saia castanha para onde pula as suas amiguinhas preferidas de brincadeira: as sombras. Pronto, já esqueceu.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Carlota II
Pronto, agora a brincadeira é tentar apanhar as letras que teimam em aparecer no monitor. E a setinha do cursor que não pára de mexer?! Será que a posso apanhar por detrás do monitor? Não, aqui só há fios para eu roer.
Carlota
Esta é a nova aquisição da família. Era a protegida da minha avó e trouxemo-la agora para Lisboa porque os outros gatos da quinta não a aceitam. Tem cerca de 3 meses e é um diabinho. Tem uns pelos longos dentro e atrás das orelhas e uma cauda muito felpuda - vai ser uma gatona com um belo casaco de pelos! Tem meias brancas nas patas da frente, mas esqueceu-se de calçar as de trás. A veterinária disse que parece ser um cruzamento entre um europeu comum com gato dos bosques da Noruega (!). Mas Viseu está longe e só há matas.
A foto é da Mariana.
Update
Bom, terminaram os 5 meses de contracto com Glyndebourne. Produção a produção, foi terminando progressivamente. Querem ver-me para o ano e ofereceram-me também o cover da Despina no Così do próximo ano. Mas não sei se quero fazer mais 5 meses de coro... Entretanto, audiciono para outras coisas a ver se arranjo algo melhor, se bem que a altura das audições para as coisas mais interessantes já passou.
Agora de férias em Portugal, já apresentei Coimbra ao Edmund e tenho-me entretido a ver cozinhas com a família para remodelarmos a de Viseu. Vou-me embora para Londres na sexta-feira para ver se começo a trabalhar a sério no Orlando. Tenho tudo para decorar e ainda nem ornamentei as árias...
O recital em Oxford é já em Outubro e o programa só está alinhavado... Enfim, Joana, "wake up!".
Mas estava mesmo a precisar de umas férias, de uma praia e de cabeleireiro!
Agora de férias em Portugal, já apresentei Coimbra ao Edmund e tenho-me entretido a ver cozinhas com a família para remodelarmos a de Viseu. Vou-me embora para Londres na sexta-feira para ver se começo a trabalhar a sério no Orlando. Tenho tudo para decorar e ainda nem ornamentei as árias...
O recital em Oxford é já em Outubro e o programa só está alinhavado... Enfim, Joana, "wake up!".
Mas estava mesmo a precisar de umas férias, de uma praia e de cabeleireiro!
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