terça-feira, 19 de dezembro de 2006
domingo, 3 de dezembro de 2006
sábado, 2 de dezembro de 2006
Olhar em frente
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Falta de jeito
Que flores triangulares são estas? Nunca vi tal coisa...
Recebi o maior ramo de flores da minha vida. Tive que o dividir em duas jarras e fiz um trabalho bem deficiente - não tenho o mínimo jeito... Cheguei a casa à meia-noite e deitei-me às tantas por causa disto.
Pode parecer insignificante, mas demorei duas horas a fazer esta porcaria!!!
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Primeira noite
As primeiras fotografias às minhas extensões:
sábado, 28 de outubro de 2006
Orlando II
Recital em Oxford
No passado dia 24, voltei a Oxford e à Holywell Music Room que, segundo consta, é a sala de concertos construída de propósito para esse efeito mais antiga da Europa e talvez do mundo! Foi aberta em 1748 e Handel também por lá passou. Desta vez, dei um recital integrado no Oxford Lieder Festival, acompanhada pelo meu colega e amigo (e director musical do Festival) Sholto Kynoch. Nada como ter amiguinhos destes, que nos põem lado a lado com pessoas como Felicity Lott, Susan Gritton, Sophie Daneman, Adrian Thompson, etc...! O serão foi passado em inglês e italiano: Purcell com arranjos de Britten e o ciclo de Walton A Song for the Lord Mayor's Table, na primeira parte; canções italianas de Schubert, o maravilhoso ciclo de Respighi Deità Silvane e os 4 Rispetti op.11 de Wolf-Ferrari , na segunda parte. Uma cançãozita de Puccini como encore e uma sopinha de alho-francês para terminar a noite.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
Orlando
A minha personagem, Dorinda, deve ser a personagem mais boazinha do mundo da ópera! Roubam-lhe o namorado, queimam-lhe a cabaninha... mas está sempre a tentar ajudar, entre os muitos suspiros e árias.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
domingo, 17 de setembro de 2006
Então e o veadinho?
Fomos até à Nazaré. Nunca lá tinha ido, que me lembre, e foi lá que a minha mãe passou vários Verões na sua infância e adolescência. Tirando uma ou outra construção desvirtuada, é uma terra bem bonita.
Segundo a lenda, Don Fuas Roupinho estava a perseguir um veado, numa das suas habituais caçadas. Como havia bastante névoa, só se deu conta que havia um abismo mesmo em frente quando o cavalo chega ao extremo do rochedo. Don Fuas evoca a Virgem, cuja imagem esculpida pelo próprio São José estaria depositada ali perto, e dá-se o milagre quando Nossa Senhora aparece em frente ao cavalo, ficando este quase paralisado e salvando-se Don Fuas de morte certa. Claro está que ninguém se importou com o pobre veadinho, que caíu no abismo. Estive lá e é bastante fundo e assustador. No Santuário de Nossa Senhora da Nazaré há uma cena do milagre muito bonita. Mas qual não é o meu espanto quando reparo no ar aterrado do veado, que, ao cair, olha para trás num pedido silencioso de ajuda. Ao menos que pintassem um veado sem cara ou sentimentos para que a pessoa não foque tanto a atenção no veado e no facto de Nossa Senhora não se ter importado com o coitado!
Bom, comentários tontos à parte, aqui vão umas fotos que tirei dessa bela cidade-praia.
No Jardim Zoológico
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Uma picada nas costas
E, quando voltar, já a Carlotinha estará maior. Não estarei cá quando der o seu primeiro miado-que-se-ouça. Não estarei cá quando partir a sua primeira jarra. Não estarei cá quando lhe der a sua primeira diarreia e lhe cortarem as unhas. Bom, ao menos estive com ela na sua primeira vacina. Foi hoje. Detestou. Agora está a um canto quietinha a pensar no que teve de passar: a temperatura que lhe tiraram pelo lado que não deviam, a pica no cachacinho que teve de ser dada em duas levas porque alguém não a soube controlar...
Ela está que parece que perdeu a confiança na raça humana, que só lhe dava carinho e comida, e agora leva com uma picada nas costas!
Mas eis que vê um cursor no monitor a andar de lado para o outro e umas letrinhas a aparecer que parecem umas lagartinhas todas seguidinhas. E eis que surgem na parede, no chão e na saia castanha para onde pula as suas amiguinhas preferidas de brincadeira: as sombras. Pronto, já esqueceu.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Carlota II
Carlota
Esta é a nova aquisição da família. Era a protegida da minha avó e trouxemo-la agora para Lisboa porque os outros gatos da quinta não a aceitam. Tem cerca de 3 meses e é um diabinho. Tem uns pelos longos dentro e atrás das orelhas e uma cauda muito felpuda - vai ser uma gatona com um belo casaco de pelos! Tem meias brancas nas patas da frente, mas esqueceu-se de calçar as de trás. A veterinária disse que parece ser um cruzamento entre um europeu comum com gato dos bosques da Noruega (!). Mas Viseu está longe e só há matas.
A foto é da Mariana.
Update
Agora de férias em Portugal, já apresentei Coimbra ao Edmund e tenho-me entretido a ver cozinhas com a família para remodelarmos a de Viseu. Vou-me embora para Londres na sexta-feira para ver se começo a trabalhar a sério no Orlando. Tenho tudo para decorar e ainda nem ornamentei as árias...
O recital em Oxford é já em Outubro e o programa só está alinhavado... Enfim, Joana, "wake up!".
Mas estava mesmo a precisar de umas férias, de uma praia e de cabeleireiro!
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Combóio de Londres a Lewes
Estou longe, presa na porcaria de um combóio que vai e vem de Londres a Lewes.
segunda-feira, 24 de julho de 2006
Parabéns!
Adeus Cosí
Ivan Fisher foi um excelente maestro e a Orchestra of the Age of Enlightenment respondeu a tudo com vigor, lirismo e humor. Lá diria o Eldoro... com personalidade! Os solistas foram Miah Persson (Fiordilidgi), Anke Vondung (Dorabella), Topi Lehtipuu (Ferrando), Luca Pisaroni (Giglielmo), Nicolas Rivenq (Don Alfonso) e Ainhoa Garmendia (Despina). Todos lindos, bons actores e excelentes cantores, estiveram à altura (apesar de algumas distracções que não merecem ser comentadas...).
A produção de Nicholas Hytner é simples e deixa que a narrativa fale por si, algo que concordo perfeitamente. Acho, no entanto, que lhe falta o tratamento do texto do da Ponte. O texto, tão cheio de segundos sentidos (quase sempre relacionados com sexo, logo, valem a pena!) foi, na minha opinião, desaproveitado, o que levou a que não houvesse variedade e humor nas acções e consequentemente, nas vozes. Fora isso, gostei!
quinta-feira, 13 de julho de 2006
domingo, 2 de julho de 2006
30
quarta-feira, 17 de maio de 2006
quarta-feira, 10 de maio de 2006
BBC Proms
Sortuda
Normalmente, são os covers dos solistas que fazem estas sessões, mas estou na "feliz" situação de ser a cover da cover (será que em português diz-se "substituta"?), porque a rapariga ainda não preparou o papel.
Entretanto, vou gozando de sessões de coaching com o director musical de Glyndebourne e maestro extraordinaire!
Os Grandes
As récitas começam na sexta 19. Os solistas são todos absolutamente fabulosos. Falo das produções do Così fan tute e Die Fledermaus porque ainda não conhecemos os outros.
Die Fledermaus
Os ensaios de produção para Die Fledermaus têm sido bastante lentos, mas que privilégio que é conviver diariamente com pessoas como Tom Allen, Alan Opie, Jonathan Veira, Robert Tear, Bonaventura Bottone! Não conhecia a Pamela Armstrong, que faz de Rosalinde, e estou completamente apaixonada por esta voz. Ela prometeu dar-me umas aulinhas.
É muito engraçado ver pessoas com o gabarito e experiência (para não dizer idade...) do Tom Allen, do Alan Opie, do Jonathan Veira ou do Bob Tear a não levarem nada a sério, qual crianças a portarem-se mal quando o professor vira as costas.
Hoje tivemos a sitzprobe. Foi um autêntico concerto. Todos sentados na plateia (uma colocação um bocado estranha para uma sitzprobe, mas o Vladimir assim o quis). Que maravilha ouvir qualidade destas! A London Philharmonic Orchestra, sob a batuta do, agora meu amiguinho!, Vladimir Jurowski, é completamente "mind blowing"! E ouvir os solistas, hoje bem mais concentrados na música e na voz, deram performances que realmente justificam as suas visitas constantes às grandes casas de ópera. E nós, humildes jovens coralistas-aspirantes-a-solistas, ali sentados e misturados entre os Grandes, babados de orgulho.
Così fan tutte
O Così é mais calmo - o coro não tem quase nada para fazer, logo não há tanta interacção com os solistas e não os conhecemos tão bem. São todos altos, bonitos, bons actores e cantores. Tanta perfeição até chateia! No bom sentido, está claro. O DVD deste ano vai ser desta produção.
Cenários e guarda-roupa de primeiríssima qualidade. Tudo feito "from scratch" às nossas medidas, incluindo os sapatos. Alguns dos materiais utilizados são de época, vindos de França (muito chique). Eu visto uma saia com tecido vindo directamente do final do séc. XVIII (que, pela grossura, devia ter sido uma manta para cama). Nem posso imaginar quanto dinheiro deve correr nesta companhia. É realmente impressionante. Mas não é de estranhar - os bilhetes custam entre cerca de 90€ e 230€, se fiz bem as contas!
Esta é a minha roupa para o Così. Peço desculpa pelos anacronismos que me rodeiam...
terça-feira, 18 de abril de 2006
Cegueira
segunda-feira, 17 de abril de 2006
Férias
domingo, 16 de abril de 2006
Cordeirinhos de Deus
terça-feira, 11 de abril de 2006
domingo, 9 de abril de 2006
Unfashionable
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Algo "to look foward to"
Há dias assim...
quarta-feira, 5 de abril de 2006
Primavera I
terça-feira, 4 de abril de 2006
Glyndebourne
Não há nada como cantar num cenário destes, com a concorrência de chilros e balidos!
Qué frô?
sexta-feira, 24 de março de 2006
Amizades
No pub, não fiquei tão emocionada como pensava que ia ficar. Nem tirei fotografias. Ao fim de quase 6 anos, estava à espera de partilhar lágrimas de adeus e saudades, mas, na verdade, vai tudo ficar por Londres mesmo - um encontro está apenas a um toque de telemóvel.
Há dois e três anos atrás, quando terminei a licenciatura e o mestrado, é que muitos dos meus amigos se foram para os respectivos países. É um problema quando se tem colegas de nacionalidades diferentes... Muitos não vejo desde então. Outros aparecem muito de vez em quando. Nessa altura é que devia ter partilhado as tais lágrimas de adeus e saudades, mas acho que não me dei conta: uns iam embora, outros, incluindo eu, ficavam na mesmo vida de estudante. Para os que ficavam, nada parecia que ia mudar.
A internet é um bom meio para manter o contacto, mas até assim as relações vão-se dissipando no tempo. De "amigos" passa-se a "conhecidos". O mesmo aconteceu com os portugueses.
Não há dúvida que mesmo as amizades mais verdadeiras, com a distância do espaço e do tempo, se não são regadas, morrem. E ambas as partes são planta e regador, logo ambas têm culpa no cartório!
quinta-feira, 23 de março de 2006
È finito!
Fomos todos festejar o final das récitas no Sosho, ao contrário do que tinha sido combinado - por incompetência dos stage managers, chegámos ao Context uma hora e meia atrasados em relação à reserva e, claro está, quando lá aparecemos, já tinham fechado. Por sorte, o Sosho estava aberto e acabámos por ter uma "noite" agradável (entre aspas porque foi só até à uma da manhã, à boa moda da city). A "noite" terminou num kebab gorduroso, antes de apanharmos um táxi para casa.
terça-feira, 21 de março de 2006
Últimos dias de estudante!
Distribuí os convites pelos pigeonholes (como se diz isto em português?!) para o encontro no pub do costume, na zona já reservada para o efeito, para sexta a partir das 18horas.
domingo, 19 de março de 2006
Adrenalinas
São os outros que me dizem o que posso fazer porque penso sempre que não é para mim – é sempre demasiado leve ou demasiado pesado. Foi um problema para o chefe de departamento de ópera saber qual dos papéis eu deveria fazer, se Alice, se Nannetta. Na verdade, a minha voz está entre as duas… Mas, na verdade, a Nannetta não tem de ser ligeiríssima! Afinal, sempre é Verdi! Descobri que sou ligeira o suficiente para fazer este papél (desde que não o faça numa sala muito pequena, onde teria a tendência para “apertar” os agudos com medo de não ser musical…).
Para além de não saber o que está ao meu alcance, também me esqueço da importância (diria extrema, no meu caso) da adrenalina. Estava com tanta energia e com tanta vontade de cantar que me deu tanta confiança, que as coisas só poderiam correr bem.
É raro ter nervos quando faço ópera. Tenho-os mais em recitais. Numa ópera, todos partilham a responsabilidade de fazer um bom trabalho. Num recital, cai tudo sobre dois ombros… Devia cair sobre quatro, porque o pianista também é gente, mas, na realidade, é o cantor que “dá a cara”…
Enfim, isto tudo para dizer que a minha primeira récita correu melhor do que eu esperava. Agora o desafio é repetir o feito na quarta-feira!
sábado, 18 de março de 2006
Nervos?
Hoje é a segunda récita do Falstaff (e a minha primeira noite). Ainda não estou nervosa. Parece que a primeira récita correu bem e tenho a certeza que a C. cantou bem a Nannetta. Mesmo que eu não ache que tenha uma voz de distinção, especialmente nos médios, não há dúvida de que é uma cantora segura, especialmente nos agudos (mais segura que eu nesse aspecto). Mesmo que a garganta interfira, o seu som sai sempre seguro e flutuante!
A minha professora deu-me um raspanete por não ter convidado agentes para a récita. Mas, sinceramente, não me cabe na cabeça convidá-los para me ouvirem num papél onde não me sinto 100% segura (ou mesmo 80%). Aliás, já estou sob pressão suficiente já que vão lá estar outros críticos, agentes e companhias que me ouviram noutros papeis mais apropriados e que estão curiosos para me ouvir neste… Oooops…
quinta-feira, 16 de março de 2006
Bem preparada...
terça-feira, 14 de março de 2006
Frio demais para estar fashion
As temperaturas máximas para os próximos dias não excedem os 5 graus, mas as montras mostram vestidinhos de Verão às flores e às bolinhas, muito anos 50. Será que haverá alguém com coragem para os experimentar?...
Mulher "à antiga"
Quando pergunto ao meu namorado o porquê desta diferença, ele "culpa" o facto das mulheres reevindicarem igualdade. Mas o que e que isso tem a ver?!? As mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens, e, na minha opinião, mais uns quantos previlégios! Era só o que faltava se de "Mulheres e crianças primeiro!" se passasse a um "salve-se quem poder" - sim porque, neste caso, bastaria um encontrão de um homem para que ficassemos estateladas no chão!
Enfim, sou uma mulher "à antiga" e, por isso, da opinião de que devemos ser protegidas, como seres mais-que-perfeitos e preciosos que somos. Protegidas contra o abuso, a descriminação, contra portas fechadas e falta de lugares nos transportes públicos! Que falta de chá...!